Fui para o Recanto em 2010, para cursar o 6º ano. Porém, antes disso, eu comecei o ano letivo em um outro colégio – de modelo tradicional. Lá, passei por experiências negativas. Vi que tal escola tinha postura autoritária em relação à diversos assuntos. Não me senti bem naquele espaço e saí. Por essa razão, desanimei em ir para outra escola e seguir a rotina comum de estudante.
Foi nesse momento que o Recanto entrou na minha vida. Logo de cara, fui muito bem recepcionado pelos funcionários, sobretudo pelo Tio Zé e pela Tia Luiza. Por isso, me apaixonei pelo colégio de forma rápida.
A partir disso, vivi várias experiências bacanas. O Recanto, acima de tudo, forma um ser humano. Os profissionais do colégio possuem uma preocupação imensa com conceitos fundamentais, como respeito e tolerância; e isso é fundamental. Hoje, vivemos um tempo em que a intolerância reina nas relações pessoais. Nesse sentido, é imprescindível a existência de escolas como o Recanto. Além da valorização dessas questões, o colégio não deixa a desejar no quesito conhecimento. Os professores que eu tive, eram extremamente capacitados. Durante todo esse tempo, adquiri diversos aprendizados nos campos das ciências exatas, humanas e naturais. Ademais, tenho que destacar os debates que ocorrem no colégio. A experiência que tive em conversar sobre assuntos que estão intrinsecamente ligados à nossa realidade, fizeram com que eu me tornasse mais crítico e, dessa forma, um cidadão melhor.
O grande legado que eu levo do Recanto é de que é possível ter um colégio que foque nas questões do estudo tradicional, mas sem deixar o valor humano de lado. Hoje, vejo que além de possível, é fundamental para qualquer criança e jovem. A maior virtude da escola, sem dúvida, se encontra na forma de tratamento com o aluno. No meu colégio, o aluno é tratado como uma pessoa, e não só como mais um número para estatística.
Obs: estudei no Recanto entre 2010-2016. Fui aprovado para História e Letras na UFRRJ.
